PASTOR ALEMÃO

    Atendendo um pedido de uma leitora do Blog que possui um Pastor Alemão fêmea, a Oda, vou falar sobre o Pastor Alemão e sobre uma doença que atinge esta raça, a Displasia.

 

História

    O Pastor Alemão (Deutshe Schäferhund) descende da família de cães pastores alemães que, até o final do século 19, variava em tipo de distrito para distrito.

    Nos anos finais do século XIX, um oficial de cavalaria alemão, o capitão Max von Stephanitz, assumiu como missão desenvolver o pastor alemão ideal. Von Stephanitz e criadores afins cruzaram várias linhagens dos distritos norte e central da Alemanha, resultando nos ancestrais do atual Pastor Alemão (GSD).

    Von Stephanitz co-fundou o primeiro clube do mundo dedicado a GSDs e passou 35 anos promovendo e refinando a raça. Hoje, a versatilidade do GSD é tão amplamente empregada no desempenho de inúmeras tarefas que é fácil esquecer que a raça foi originalmente criada para pastorear ovelhas. As qualidades agora famosas do GSD — inteligência, agilidade, velocidade, discrição e o ar geral de autoridade firme — foram forjadas não na academia de polícia, mas no pasto de ovelhas.

    Os GSDs se tornaram populares nos Estados Unidos no início de 1900, graças em parte às aventuras das estrelas de cinema caninas Rin-Tin-Tin e Strongheart. O GSD está entre as raças alemãs, o Dachshund é outra, que sofreu com o sentimento anti-alemão durante e após as guerras mundiais. Na Grã-Bretanha da Primeira Guerra Mundial, a raça era conhecida como Alsatian, um nome que muitos amantes de cães britânicos ainda preferem.

    Com a ascensão do manejo moderno de gado e o declínio do pastoreio como ocupação canina, von Stephanitz astutamente promoveu sua raça como um trabalhador K-9 ideal. O GSD é hoje o cão preferido das unidades policiais e militares em todo o mundo.

O que esperar ao cuidar de um cão Pastor Alemão

    Possuir um cão não é apenas um privilégio; é uma responsabilidade. Eles dependem de nós para, no mínimo, comida e abrigo, e merecem muito mais. Quando você leva um cachorro para sua vida, você precisa entender o compromisso que a posse de um cachorro implica.

Saúde

    A maioria dos pastores alemães são cães saudáveis. Um criador responsável irá selecionar os reprodutores para melhores condições de saúde como mielopatia degenerativa e displasia de cotovelo e quadril. Os cães pastores alemães podem experimentar inchaço súbito do abdômen com risco de vida, e os donos devem se informar sobre seus sintomas e o que fazer se ocorrer inchaço.

Asseio

    O Pastor Alemão tem uma pelagem dupla de comprimento médio que consiste em uma pelagem externa densa, áspera e próxima com um subpelo mais macio. A raça é fácil de manter, geralmente exigindo apenas uma escovação rápida a cada poucos dias para ajudar a remover os pelos soltos, mas eles perdem mais profusamente uma ou duas vezes por ano. Durante esses períodos, uma escovação mais frequente ajudará a controlar a quantidade de cabelo que acaba caindo pela casa e nos móveis. O pastor alemão só precisa de um banho ocasional. É importante aparar ou lixar as unhas todos os meses se elas não estiverem desgastadas naturalmente, pois unhas excessivamente longas podem causar dor e problemas estruturais.

Exercício

    Como uma raça muito ativa e atlética, o Pastor Alemão requer muito exercício para seu bem-estar físico e mental. Um cão que não se exercita o suficiente ficará frustrado e propenso a desenvolver comportamentos indesejáveis. Com um filhote, você pode começar com caminhadas diárias curtas, bem como sessões de brincadeiras em uma área cercada e segura. Lembre-se de não deixar o cão sem coleira, pois mesmo o cão mais bem treinado pode se distrair e não seguir todos os comandos. Participar de atividades caninas como agilidade, pastoreio, rastreamento e mergulho em docas proporciona um excelente exercício físico e mental e é divertido e gratificante tanto para o cão quanto para o dono.

Treinamento

     A socialização precoce e as aulas de treinamento do filhote são vitais, e o treinamento contínuo de obediência ajudará a garantir que o filhote se torne um adulto adaptável e bem-educado. O Pastor Alemão é um companheiro altamente inteligente e um trabalhador extraordinário. A consistência e o treinamento positivo baseado em recompensas produzirão excelentes resultados. Ele é extremamente ligado ao seu povo, então ele é mais feliz quando mora com sua família. Ele deve ser criado em casa e exposto às atividades da família. 

Nutrição

  

    Uma ração de alta qualidade apropriada para a idade do cão (filhote, adulto ou idoso) terá todos os nutrientes que a raça precisa. Restos de comida podem causar distúrbios digestivos, portanto, dê-os com moderação, se for o caso, especialmente evitando ossos cozidos e alimentos com alto teor de gordura. Pequenos pedaços de biscoito ou ração do cão podem ser usados ​​como petiscos para o treinamento. Se você estiver alimentando com uma ração de alta qualidade, suplementos vitamínicos e minerais não devem ser necessários, embora a adição de pequenas quantidades de iogurte, vegetais cozidos ou ovos à comida possa ser benéfica. Saiba quais alimentos humanos são seguros para cães e quais não são. Verifique com seu veterinário se você tiver alguma dúvida sobre o peso ou a dieta do seu cão.

Displasia

 

    A displasia coxofemoral é um problema ortopédico bastante comum em cães que afeta a estabilidade e função da articulação coxofemoral. É causada pelo crescimento e desenvolvimento anormal da articulação, o que pode acontecer por uma infinidade de razões, mas principalmente devido à genética. A displasia da anca pode afetar qualquer cão, mas é mais comum em raças de cães grandes, incluindo pastores alemães, labradores, são-bernardos e rottweilers.

    Mancando e dor são os sintomas mais comuns desta condição, muitas vezes começando quando o cão ainda é um filhote. Se não for tratada, a displasia do quadril tende a progredir para osteoartrite e degeneração adicional da articulação do quadril. Felizmente, existem várias opções de tratamento para melhorar a qualidade de vida dos cães com displasia coxofemoral.

O que é displasia da anca?

    A articulação do quadril em cães, assim como em gatos, humanos e na maioria dos outros mamíferos, é uma articulação esferoidal que inclui dois componentes principais:

• Cabeça femoral: uma formação em forma de bola na parte superior do fêmur (osso da coxa)
• Acetábulo: uma cavidade arredondada nos ossos pélvicos

    Em uma articulação do quadril que funciona normalmente, a cabeça do fêmur fica dentro do acetábulo e se move suavemente com a ajuda da cartilagem e do fluído articular. A articulação é fixada com ligamentos. A cápsula articular fornece estabilidade, produz fluído e mantém o fluído na articulação para fornecer lubrificação.

    Quando um cão tem displasia da anca, a articulação da anca não se desenvolve adequadamente. A cabeça femoral se encaixa mal no acetábulo (ou não se encaixa) e há frouxidão na articulação do quadril, o que significa uma frouxidão na articulação que leva à instabilidade. Por causa da instabilidade, o movimento da perna causa excesso de atrito na articulação, levando a mais deformidade. Com o tempo, a cartilagem da articulação se desgasta.

A articulação do quadril danificada eventualmente desenvolve osteoartrite, incluindo crescimentos ósseos anormais chamados osteófitos. O dano na articulação limita a amplitude de movimento do cão e torna gradualmente mais difícil para o cão mover a perna sem dor. 

 

Modelo de quadril canino mostrando displasia coxofemoral (esquerda) e articulação normal (direita) Todorean Gabriel / Getty Images 

Sintomas de displasia coxofemoral em cães

    Embora alguns cães com displasia da anca grave comecem a apresentar sintomas com apenas alguns meses de idade, é mais comum que os sintomas apareçam quando o cão tem um a dois anos de idade. No entanto, alguns cães com apenas uma leve frouxidão do quadril não apresentam sintomas até que sejam muito mais velhos e a artrite tenha causado degeneração adicional da articulação do quadril. 

Sintomas

• Claudicação (hesitação em andar)
• Dor no quadril
• Marcha incomum
• Dificuldade em subir ou pular
• Transferir o peso para as pernas dianteiras
• Intolerância ao exercício
• Perda muscular nos membros posteriores

    Os sinais de displasia do quadril geralmente aparecem gradualmente e variam dependendo da gravidade da doença. Os primeiros sinais são geralmente fraqueza das patas traseiras, juntamente com dor, que mostra a relutância do cão em se levantar de uma posição sentada ou deitada, subir escadas ou pular em um sofá ou outra altura.

    Muitas vezes, você notará que seu cão parece bem no início de uma sessão de brincadeira, mas está mancando quando termina. O cão pode ter uma corrida estranha, um pouco como um pulo. O cão pode parecer deslocar seu peso mais pesadamente sobre as patas dianteiras do que as patas traseiras, ou pode estar relutante em andar completamente.

    Esteja ciente de que existem outras causas da claudicação em cães, portanto, se seu cão ficar manco, você deve sempre consultar seu veterinário.

Causas da displasia da anca

    Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da displasia coxofemoral canina. A causa primária é a hereditariedade, o que significa que o cão nasce com uma tendência a essa característica. Outro fator que contribui é o crescimento rápido, muitas vezes devido a fatores dietéticos, como a superalimentação do filhote. Esta é parte da razão pela qual muitos donos de raças grandes escolhem alimentos para cachorros de raças grandes especialmente formulados. Pergunte ao seu veterinário se o alimento para raças grandes é adequado para o seu cão. 

    Embora a obesidade não cause displasia da anca, pode aumentar significativamente os sintomas. Se o seu cão está predisposto à displasia da anca ou foi diagnosticado, certifique-se de que mantém o peso sob controle para minimizar os sintomas.

    Várias raças de cães estão predispostas à displasia da anca, a maioria dos quais são cães de raças grandes. A seguir estão apenas algumas das raças de cães propensas à displasia da anca: 

• Labrador
• Golden
• Pastor Alemão
• Rottweiler
• Dogue Alemão
• Boxer

Diagnóstico de displasia coxofemoral em cães

    Quando você leva seu cão ao veterinário por claudicação ou dor no quadril, seu veterinário começará examinando minuciosamente seu animal de estimação. Isso incluirá manipulação das articulações e observação da marcha do seu cão. Em seguida, seu veterinário recomendará radiografias (raios-x) dos quadris, patas traseiras e possivelmente da coluna do seu cão. O posicionamento adequado durante as radiografias é extremamente importante para obter um diagnóstico preciso. Isso pode ser difícil para muitos cães, especialmente aqueles com dor. A maioria dos cães precisa ser sedada para radiografias corretamente posicionadas. 

    Tanto o exame quanto as radiografias são essenciais para diagnosticar com precisão a displasia coxofemoral canina. Um veterinário experiente pode reconhecer a condição pela frouxidão da articulação do quadril durante a palpação e manipulação, juntamente com anormalidades características nas radiografias.

Tratamento

    Se o seu cão for diagnosticado com displasia da anca, existem várias opções de tratamento. As recomendações serão baseadas na gravidade da doença, além da idade, tamanho e saúde geral do seu cão. Em alguns casos, a displasia leve do quadril pode ser tratada de forma conservadora apenas com tratamento médico. A cirurgia é muitas vezes necessária em casos moderados a graves. Seu veterinário pode encaminhá-lo a um cirurgião veterinário para avaliação e tratamento adicionais.

Gestão conservadora

• Não há cura médica para a displasia da anca. O objetivo da terapia médica é aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.
• Quando a displasia do quadril é leve a moderada, o tratamento médico e a fisioterapia podem ser muito úteis.
• Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, suplementos articulares e/ou medicamentos modificadores da osteoartrite podem ajudar a dar algum alívio ao seu cão.
• A fisioterapia ajuda muitos cães a construir massa muscular, melhorar a força e aumentar a amplitude de movimento. 
• O exercício regular de baixo impacto também pode ajudar seu cão a manter a massa muscular e diminuir a rigidez.
• Se o seu cão está acima do peso, a perda de peso pode melhorar significativamente os sintomas. Exercícios leves e mudanças na dieta são essenciais para a perda de peso.

Cirurgia

    Existem várias opções cirúrgicas para o tratamento da displasia coxofemoral canina. Seu veterinário regular provavelmente irá encaminhá-lo para um cirurgião veterinário com experiência em displasia da anca canina. Este cirurgião conversará com você, examinará seu cão e revisará as radiografias. Em alguns casos, serão recomendadas radiografias adicionais ou outros testes diagnósticos. Em seguida, o cirurgião considerará vários fatores, como tamanho, idade, gravidade da doença e fatores de risco antes de determinar o curso certo de tratamento para seu cão.

    Se a cirurgia for recomendada, um dos seguintes procedimentos cirúrgicos provavelmente será realizado: 

*Ostectomia da Cabeça Femoral: Neste procedimento, a cabeça femoral é removida. Para cães com peso inferior a 32 quilos, esta cirurgia pode reduzir a dor e minimizar a necessidade de analgésicos. No entanto, não restaura a função normal do quadril. Além disso, é fundamental que o cão mantenha um peso saudável pelo resto de sua vida e tenha apenas exercícios limitados, como caminhadas com coleira.

*Substituição total da anca: Tal como acontece com os humanos, uma substituição total da anca num cão envolve a substituição completa da bola e do encaixe na articulação da anca com implantes. Esta cirurgia é feita em cães jovens que não são candidatos a outros tipos de cirurgia. Uma vez curado, o cão geralmente tem amplitude de movimento normal e sem dor em seus quadris.

*Osteotomia Pélvica: Esta cirurgia é feita em cachorros que têm displasia, mas não desenvolveram alterações artríticas na articulação do quadril. Envolve cortar o osso pélvico e girá-lo para melhorar a estabilidade da articulação do quadril.

*Sinfisiodese Púbica Juvenil: Esta cirurgia é realizada em filhotes com menos de 18 semanas de idade que apresentam frouxidão articular, mas sem alterações artríticas na articulação do quadril. É uma cirurgia minimamente invasiva que fecha as placas de crescimento na pelve do filhote. Ele altera o desenvolvimento da pelve para ajudar a prevenir a frouxidão e a degeneração que ocorreriam se os ossos crescessem normalmente. A maioria dos filhotes não sente dor e tem função normal do quadril alguns meses após a cirurgia.

    Seu cão precisará se recuperar após a cirurgia para que possa se curar adequadamente e recuperar a melhor função possível. O tempo de recuperação depende do tipo de cirurgia realizada e da taxa individual de cura do seu cão. A restrição de exercícios será necessária, mas seu cão também precisará mover os quadris de maneira controlada. A fisioterapia é uma parte importante do processo de recuperação, seja em casa com instruções do seu veterinário ou levando seu cão a um profissional de reabilitação canina.

    Converse com seu veterinário ou cirurgião veterinário sobre os riscos esperados, tempos de recuperação, taxas de sucesso e despesas das opções recomendadas para que você possa tomar uma decisão informada. Na dúvida, considere buscar uma segunda opinião.

Prognóstico para cães com displasia da anca

Com tratamento médico ou cirurgia, seu cão deve ter uma boa qualidade de vida com pouca dor e amplitude de movimento razoavelmente normal em seus quadris. No entanto, você precisará manter cuidadosamente o peso saudável do seu cão e, possivelmente, administrar regularmente medicamentos para dor se ele tiver degeneração artrítica na articulação.

Como prevenir a displasia da anca

    Como a displasia do quadril é herdada e afetada pelo desenvolvimento de um cão, você pode não ser capaz de evitar que ela ocorra em seu cão. No entanto, você pode evitar que a condição piore levando seu cão ao veterinário após os primeiros sinais de dor ou claudicação aparecerem.

    A ocorrência de displasia coxofemoral pode ser minimizada em cães de raça pura através da reprodução seletiva. Cães com displasia coxofemoral não devem ser criados. Criadores respeitáveis ​​​​de raças de cães predispostas geralmente têm os quadris de seus cães examinados e certificados antes de criá-los. A triagem envolve a obtenção de radiografias dos quadris posicionadas com precisão, geralmente feitas sob sedação. Os cães podem ser certificados após os dois anos de idade. No entanto, as radiografias feitas a partir dos quatro meses de idade podem revelar a suscetibilidade de um cão à displasia da anca.

 

Por hoje é só. Gratidão

BULLDOG FRANCÊS

 

                 O Bulldog francês tem uma longa história como cão de companhia. Criado na Inglaterra para ser um Bulldog em miniatura, eles acompanharam rendeiras inglesas até a França, onde adquiriram o apelido de “Frenchie”.

              Embora eles sejam cães de raça pura, você pode encontrá-los em abrigos e resgates. Opte por adotar se puder!

                 Além de companheiros, eles já serviram como excelentes caçadores, mas hoje seu trabalho se concentra em serem fabulosos amigos da família e cães de exposição. Mesmo moradores de apartamentos e pais de primeira viagem vão adorar essa raça carinhosa.

             Veja abaixo uma lista completa de características de raças de cães e fatos sobre buldogues franceses!

Características da raça:

Adaptabilidade:

• Adapta-se bem à vida em apartamento  ❤❤❤❤❤
• Bom para proprietários iniciantes  ❤❤❤❤❤               
• Nível de sensibilidade ❤❤❤    
• Tolera ficar sozinho ❤      
• Tolera clima frio ❤❤                
• Tolera clima quente ❤       

 

Amizade por todos os lados

 

• Afetuoso com a família  ❤❤❤❤❤     
• Adequado para crianças ❤❤❤❤             
• Aceita outros cães  ❤❤❤❤        
• Amigável com estranhos ❤❤❤❤             

 

Necessidades de saúde e higiene

• Perda de pelo ❤❤❤
• Potencial de babar ❤
• Fácil de lavar ❤❤❤❤❤
• Saúde geral ❤❤
• Potencial para ganho de peso ❤❤❤❤
• Tamanho ❤❤

Treinabilidade

• Fácil de treinar ❤❤❤❤
• Inteligência ❤❤❤
• Potencial mordida ❤❤❤
• Atento à Presa ❤❤ 
• Tendência a latir ou uivar ❤❤❤
• Potencial de desejo de caminhar ❤❤ 

Necessidades físicas

• Nível de energia ❤❤❤
• Intensidade ❤❤❤❤
• Necessidades de exercício ❤❤
• Potencial para brincadeira ❤❤❤❤❤

Mais sobre esta raça

               Com orelhas de morcego, mas estranhamente bonito, o Bulldog Francês tem um apelo único. Esteticamente, outras raças são inegavelmente mais glamorosas e vistosas, mas a beleza está nos olhos de quem vê e o que muitos contemplam no Buldogue Francês são os atributos que fazem desta raça um dos melhores cães de companhia do mundo atualmente.

               O Bulldog Francês é pequeno, mas de constituição robusta, com um corpo musculoso e poderoso. Ele ostenta um casaco curto e fácil de cuidar para acompanhar sua personalidade descontraída. O francês gosta de brincar, mas também gosta de passar os dias relaxando no sofá.

               Esse amor pelo jogo e atitude descontraída são transferidos para as sessões de treinamento. Os buldogues franceses são inteligentes, e treiná-los é fácil, desde que você faça parecer um jogo e mantenha-o divertido. Eles são pensadores livres e não são uma raça ideal para competir em obediência ou agilidade, embora alguns tenham enfrentado o desafio. Essa abordagem de pensamento livre também pode levar a uma natureza teimosa, e se eles decidirem te ferrar, não há como movê-los.

               Frenchies são companheiros amorosos que prosperam no contato humano. Se você quer um cão ao ar livre que possa ficar sozinho por longos períodos, o Frenchie não é a raça para você. Este é um cão que gosta de esbanjar amor em seus companheiros humanos tanto quanto ama o mesmo tratamento em troca. Eles geralmente se dão bem com todos, incluindo crianças. Eles podem, no entanto, ser territoriais e possessivos com seu povo, especialmente na presença de outros cães. A socialização é uma obrigação para esta raça, mas com sua companhia fácil esta é uma tarefa agradável.

               Com uma natureza ao mesmo tempo bem-humorada e travessa, o Bulldog Francês precisa conviver com alguém que seja consistente, firme e paciente com todas as travessuras e idiossincrasias que o tornam frustrante e encantador.

               Os buldogues franceses são excelentes cães de guarda e alertam seu povo sobre a aproximação de estranhos, mas não é seu estilo latir sem motivo. Eles podem ser protetores de sua casa e família e alguns tentarão defender ambos com sua vida.

               Os buldogues franceses não precisam de muito espaço e se dão muito bem em apartamentos ou pequenas residências. Algumas caminhadas de 15 minutos por dia devem evitar que fiquem acima do peso. Mantenha o Frenchie em um ambiente fresco e confortável. Ele é suscetível à exaustão pelo calor e precisa de um ambiente climatizado. Este não é um cachorro que pode ficar do lado de fora em um dia quente.

               Os buldogues franceses são cães de companhia maravilhosos com uma natureza gentil. Se você trabalha em casa, o Frenchie fica feliz em ficar aos seus pés o dia todo ou acompanhá-lo de cômodo em cômodo. As pessoas que os amam os descrevem como patetas travessos e não conseguem imaginar a vida sem eles. Eles são uma presença constante, e eles vão te amar com toda a força de seus pequenos corpos, provando uma e outra vez que a beleza está no interior.

       Destaques

• ·        Os buldogues franceses não precisam de muito exercício, mas precisam de caminhadas diárias para mantê-los com um peso saudável.
• ·        Os buldogues franceses não lidam muito bem com o calor e precisam ser monitorados em dias quentes para garantir que não se esforcem demais.
• ·        Os Bulldogs Franceses podem ser fáceis de treinar, mas também podem ser teimosos. Seja firme e paciente ao treinar esta raça.
• ·        Se você valoriza a limpeza, o Buldogue Francês pode não ser o cão para você, já que ele é propenso a babar, flatulência e algum derramamento. Ele também pode ser difícil de treinar em casa.
• ·        Os buldogues franceses podem ser uma raça tranquila e não são conhecidos como uma raça que late com frequência, embora haja exceções a todas as regras.
• ·        Como não costumam latir excessivamente, os buldogues franceses são cães de apartamento excepcionais.
• ·        Embora seja importante sempre supervisionar crianças pequenas e cães quando estão juntos, o Bulldog Francês se dá muito bem com crianças.
• ·        Os buldogues franceses são ótimos cães de guarda, mas podem se tornar territoriais. Eles também gostam de ser o centro das atenções, o que pode levar a problemas comportamentais se forem exagerados.
• ·        Buldogues franceses são cães de companhia e prosperam quando têm contato humano. Eles não são uma raça que pode ser deixada sozinha por longos períodos ou deixada fora de casa para viver.
• ·        Para obter um cão saudável, nunca compre um filhote de um criador irresponsável, fábrica de filhotes ou loja de animais.

 

 

               História

               O Bulldog Francês originou-se na Inglaterra e foi criado para ser uma versão em tamanho de brinquedo do Bulldog. A raça era bastante popular entre as trabalhadoras de renda na cidade de Nottingham e quando muitas trabalhadoras de renda emigraram para a França em busca de melhores oportunidades, naturalmente trouxeram seus pequenos buldogues com eles.

               O Bulldog Francês prosperou na França e na Europa, e seu charme logo foi descoberto pelos americanos também. Os Estados Unidos viram seu primeiro Bulldog Francês no show do Westminster Kennel Club em 1896. A raça foi rapidamente apelidada de "Frenchie", e ainda é um nome carinhoso que é usado hoje.

         Personalidade

               Este é um cão inteligente e amoroso que quer e precisa passar muito tempo com seu povo. Um pensador livre e divertido, o Bulldog Francês leva bem ao treinamento quando é feito de maneira positiva com muitas recompensas de comida, elogios e brincadeiras.              

        Saúde

Nem todos os Frenchies terão algumas ou todas essas doenças, mas é importante estar ciente delas se você estiver considerando esta raça.

•             Displasia do quadril: A displasia do quadril é uma condição hereditária na qual o fêmur não se encaixa perfeitamente no encaixe pélvico da articulação do quadril. A displasia da anca pode existir com ou sem sinais clínicos. Alguns cães apresentam dor e claudicação em uma ou ambas as patas traseiras. À medida que o cão envelhece, a artrite pode se desenvolver. Cães com displasia coxofemoral não devem ser criados. Peça ao criador uma prova de que os pais foram testados para displasia da anca e estão livres de problemas.
•             Síndrome braquicefálica: Este distúrbio é encontrado em cães com cabeça curta, narinas estreitas ou palatos alongados ou moles. Suas vias aéreas estão obstruídas em graus variados e podem causar desde respiração ruidosa ou difícil até colapso total das vias aéreas. Cães com síndrome braquicefálica geralmente fungam e bufam. O tratamento varia dependendo da gravidade da condição, mas inclui oxigenoterapia, bem como cirurgia para alargar as narinas ou encurtar os palatos.
•            Alergias: As alergias são um problema comum em cães. Existem três tipos principais de alergias: alergias alimentares, que são tratadas por um processo de eliminação de determinados alimentos da dieta do cão; alergias de contato, causadas por uma reação a uma substância tópica, como roupas de cama, pós para pulgas, xampus para cães e outros produtos químicos, e tratadas pela remoção da causa da alergia; e alergias a inalantes, causadas por alérgenos transportados pelo ar, como pólen, poeira e mofo. A medicação para alergias inalantes depende da gravidade da alergia. É importante notar que as infecções de ouvido geralmente acompanham as alergias inalantes.
•             Hemivértebras: Esta é uma malformação de uma ou mais vértebras que faz com que tenha a forma de uma cunha ou triângulo. Essa malformação pode ocorrer sozinha ou com outras malformações das vértebras. A hemivértebra pode não causar problemas ou pode pressionar a medula espinhal. Isso pode levar a dor, fraqueza e/ou paralisia. Não há tratamento para a condição, a menos que haja pressão na medula espinhal.
•             Luxação patelar: Também conhecido como "joelhos escorregadios", este é um problema comum em cães pequenos. É causada quando a patela, que tem três partes – o fêmur (osso da coxa), a patela (rótula) e a tíbia (panturrilha) – não está devidamente alinhada e desliza para dentro e para fora do lugar (luxa). Isso causa claudicação ou uma marcha anormal (a maneira como o cão se move). É uma doença congênita, o que significa que está presente no nascimento, embora o desalinhamento ou luxação real nem sempre ocorra até muito mais tarde. O atrito causado pela luxação patelar pode levar à artrite, uma doença articular degenerativa. Existem quatro graus de luxação patelar, desde o grau I, uma luxação ocasional que causa claudicação temporária na articulação, até o grau IV, no qual o giro da tíbia é grave e a patela não pode ser realinhada manualmente. Isso dá ao cão uma aparência de pernas arqueadas.
•             Doença do Disco Intervertebral (DDIV):Ocorre quando um disco na coluna se rompe ou hernia e empurra para cima na medula espinhal. Quando o disco empurra a medula espinhal, as transmissões nervosas são inibidas de viajar ao longo da medula espinhal. A doença do disco intervertebral pode ser causada por trauma, idade ou simplesmente pelo choque físico que ocorre quando um cão pula de um sofá. Quando o disco se rompe, o cão geralmente sente dor e o disco rompido pode levar à fraqueza e paralisia temporária ou permanente. O tratamento geralmente envolve medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, feitos especialmente para cães. Nunca dê Tylenol ao seu cão ou outro anti-inflamatório feito para pessoas, pois podem ser tóxicos. Em alguns casos, a cirurgia pode ajudar, mas deve ser feita dentro de um ou dois dias após a lesão. Você também pode perguntar ao seu veterinário sobre reabilitação física.
•             Doença de Von Willebrand: Esta é uma doença do sangue que pode ser encontrada em humanos e cães. Afeta o processo de coagulação devido à redução do fator de Von Willebrand no sangue. Um cão afetado pela doença de Von Willebrand terá sinais como sangramento no nariz, sangramento nas gengivas, sangramento prolongado da cirurgia e sangramento prolongado durante os ciclos de cio ou após o parto. Ocasionalmente, o sangue é encontrado nas fezes. Esse distúrbio geralmente é diagnosticado em seu cão entre as idades de 3 e 5 anos e não pode ser curado. No entanto, pode ser administrado com tratamentos que incluem lesões de cauterização ou sutura, transfusões do fator Von Willebrand antes da cirurgia e evitando certos medicamentos.
•             Fissura palatina: O palato é o céu da boca e separa as cavidades nasal e oral. É composto de duas partes, dura e macia. Uma fenda palatina tem uma fenda que corre bilateral ou unilateralmente e pode variar em tamanho de um pequeno orifício a uma grande fenda. Uma fenda palatina pode afetar o palato duro e mole separadamente e em conjunto e pode causar uma fenda labial. Os filhotes podem nascer com fenda palatina, ou uma fenda palatina pode ocorrer devido a uma lesão. A fenda palatina é bastante comum em cães, mas muitos filhotes nascidos com fenda palatina não sobrevivem ou são sacrificados pelo criador. O único tratamento para uma fenda palatina é a cirurgia para fechar o buraco, embora nem todos os cães com fenda palatina exijam a cirurgia. É importante obter um diagnóstico e recomendação de tratamento do seu veterinário.
•             Palato mole alongado: O palato mole é a extensão do céu da boca. Quando o palato mole é alongado, pode obstruir as vias aéreas e causar dificuldade para respirar. O tratamento para Palato Mole Alongado é a remoção cirúrgica do excesso de palato.

               Se você estiver comprando um filhote, encontre um bom criador que lhe mostrará as autorizações de saúde para os pais do seu filhote. As autorizações de saúde provam que um cão foi testado e liberado de uma condição específica.

               Independentemente de quão saudável seu cão esteja quando você o trouxer para casa, você deve se preparar para quaisquer problemas que possam surgir ao longo da vida.

            Cuidado

               Buldogues franceses não precisam de muito exercício. Eles têm níveis de energia bastante baixos, embora haja exceções para todas as regras. Para manter o peso baixo, no entanto, eles precisam de exercícios diários por meio de caminhadas curtas ou brincadeiras no quintal. Muitos buldogues franceses gostam de brincar e passam grande parte do tempo em várias atividades, mas eles não têm tanta energia que precisam de um grande quintal ou longos períodos de exercício. Esta raça é propensa à exaustão pelo calor e não deve ser exercitada em temperaturas quentes. Limite as caminhadas e as brincadeiras ativas às manhãs e noites frescas.

               Ao treinar um Buldogue Francês, leve em consideração que, embora sejam inteligentes e geralmente ansiosos para agradar, também são pensadores livres. Isso significa que eles podem ser teimosos. Muitas técnicas de treinamento diferentes são bem-sucedidas com esta raça, então não desista se um determinado método não funcionar; apenas tente uma técnica diferente. Para despertar o interesse do seu francês, tente fazer o treinamento parecer um jogo com muita diversão e prêmios.

               É importante treinar seu filhote de Bulldog Francês, mesmo que você planeje dar a ele a liberdade da casa quando ele atingir a idade adulta. Independentemente da raça, os filhotes exploram, entram em coisas que não deveriam e mastigam coisas que podem prejudicá-los. Pode ser caro reparar ou substituir itens destruídos e pagar as contas do veterinário que possam surgir, então o treinamento em caixas beneficia sua carteira e seu temperamento, bem como o bem-estar do seu filhote.

             Alimentando

               Quantidade diária recomendada: 1 a 1,5 xícaras de alimentos secos de alta qualidade por dia, divididos em duas refeições.

NOTA: O quanto seu cão adulto come depende de seu tamanho, idade, constituição, metabolismo e nível de atividade. Os cães são indivíduos, assim como as pessoas, e nem todos precisam da mesma quantidade de comida. É quase desnecessário dizer que um cão altamente ativo precisará de mais do que um cão que adora o sofá. A qualidade da ração que você compra também faz a diferença – quanto melhor a ração, mais ela irá nutrir seu cão e menos você precisará repor a tigela do seu cão.

 

             Tosa da pelagem

             A pelagem do Bulldog Francês é curta, lisa, brilhante e fina. A pele é solta e enrugada, especialmente na cabeça e ombros, e tem uma textura macia.

               Os buldogues franceses são bastante fáceis de cuidar e precisam apenas de uma escovação ocasional para manter sua pelagem saudável. Comece a cuidar do seu Frenchie ainda jovem e ensine-o a ficar de pé em uma mesa ou no chão para tornar essa experiência mais fácil para vocês dois. Quando você estiver cuidando do seu Frenchie em qualquer fase da vida, reserve um tempo para verificar se há crostas, lesões na pele, manchas nuas, pele áspera e escamosa ou sinais de infecções. Você também deve verificar ouvidos, olhos e dentes para qualquer cheiro ruim. Ambos são sinais de que seu francês pode precisar consultar o veterinário.

               Limpe os ouvidos regularmente com um pano úmido e quente e passe um cotonete ao redor da borda do canal. Nunca coloque o cotonete no canal auditivo. Se as bordas das orelhas estiverem secas, aplique óleo mineral ou de bebê com moderação. O óleo também pode ser usado em um nariz seco.

               Os buldogues franceses não desgastam naturalmente as unhas e precisam aparar as unhas regularmente. Isso evita rachaduras e rasgos, que podem ser dolorosos para o cão.

               Mantenha as rugas faciais limpas e secas para evitar infecções bacterianas. Sempre que você der banho em seu cão, reserve um tempo para secar bem a pele entre as dobras. Dê banho no seu buldogue francês mensalmente ou conforme necessário e use um xampu para cães de alta qualidade para manter os óleos naturais em sua pele e pelagem.

               Buldogues franceses devem ser fáceis de cuidar e, com treinamento adequado e experiências positivas durante a infância, a limpeza pode ser um momento maravilhoso de união para você e seu francês. Se você se sentir desconfortável com qualquer aspecto da higiene, como aparar as unhas, leve seu cão a um profissional que entenda as necessidades dos buldogues franceses.

             Crianças e outros animais de estimação

               Os franceses se dão bem com crianças e não são tão pequenos que não possam viver em uma casa com uma criança pequena. Dito isto, nenhum cão deve ser deixado sozinho com uma criança pequena. É apenas bom senso supervisionar e certificar-se de que nenhum está cutucando ou assediando o outro.

               Quando são socializados com eles durante a infância, os Frenchies podem se dar bem com outros cães e gatos. Frenchies excessivamente mimados, no entanto, podem ter ciúmes de outros cães, especialmente se esses outros cães estão recebendo atenção da própria pessoa do Frenchie.

            Grupos de resgate

               Os buldogues franceses são muitas vezes adquiridos sem uma compreensão clara do que é necessário para possuir um, e esses cães geralmente acabam sob os cuidados de grupos de resgate, precisando de adoção ou acolhimento. Se você estiver interessado em adotar um francês, um grupo de resgate é um bom lugar para começar.

               Todos os cães precisarão de cuidados veterinários em algum momento de suas vidas. Ao adotar, certifique-se de estar preparado para resolver quaisquer problemas de saúde que possam surgir depois de sair do abrigo.

Por hoje é só.

TOY FOX TERRIER

 

        O Toy Fox Terrier tem uma distinção única por ser a única raça cujo padrão implica que o gosto pela televisão é uma característica da raça. Não acredita?

          A introdução ao padrão da raça afirma que o Toy Fox Terrier não é apenas um filhote atlético, ousado e animado que ficará feliz o dia e a noite em busca de pequenos insetos, mas o cão também “parece conhecer o que há de mais recente em entretenimento televisivo de sua casa.” Isso significa que, em vez de ter que programar sua tv para gravar um jogo de futebol ao vivo e assistir mais tarde, você pode confiar em seu Toy Fox Terrier para lhe dar um passo a passo detalhado de como foi o seu time favorito. Não, claro que não. O Toy Fox Terrier é um cão.

          Mas se você está procurando por um animal corajoso, independente, brincalhão e irremediavelmente dedicado (até decidir assaltar a geladeira), o Toy Fox Terrier pode servir para você. Tem sido um caminho inusitado e longo para esta raça diminuta, que teve suas origens entre as caças de raposas da Inglaterra do século 18, e renasceu nos Estados Unidos.

Uma experiência americana

            Como o próprio nome indica, o Toy Fox Terrier descende de um cão maior, o  Smooth Fox Terrier, cujo objetivo nos canis ingleses de caça à raposa era trabalhar independentemente dos cães e lutar tenazmente durante todo o dia. Os proprietários desses Smooth Fox Terriers descobriram que os filhotes menores e menores tendiam a ser os mais desconexos também. Esses cães diminutos, pesando cerca de três quilos, também eram valorizados por seu bom temperamento.

            À medida que o Smooth Fox Terrier cresceu em popularidade nos Estados Unidos durante o início do século 20, o mesmo aconteceu com a popularidade dos descendentes menores que ocasionalmente resultavam. Apesar de sua pequena estatura, eles se mostraram inestimáveis ​​​​em fazendas em todo o coração como excelentes cães diminutos, bem como companheiros saudáveis ​​​​para crianças na fazenda. Os agricultores começaram a criar os menores Smooth Fox Terriers, procurando criar uma linha de miniaturas.

            Foi também nessa época que a raça entrou pela primeira vez no ringue - o ringue de circo. Os criadores da raça dizem que os terriers diminutos encontraram facilmente emprego sob a grande tenda como “cães de truque”, apresentando-se para risos – e, sem dúvida, guloseimas – em muitos dos circos regionais que cruzaram o país. Foi um papel que se adaptou bem aos cachorrinhos ágeis e cômicos.

            Durante muito tempo os criadores ficaram preocupados com o tamanho muitas vezes inconsistente da raça. Para que o cão permanecesse pequeno, mas poderoso, os criadores há muitos anos cruzavam seus Toy Fox Terriers com Toy Manchester Terriers e Chihuahuas e.

            Você não veria o que vemos hoje sem esses cruzamentos – a raça não é apenas uma versão encolhida do Smooth Fox Terrier. Muitos criadores acreditam que o cruzamento com outras raças pequenas deu ao Toy Fox uma disposição mais suave, enquanto a raça manteve sua garra, coragem e animação de terrier.

            Verdadeiramente um brinquedo e um Terrier

            De acordo com o padrão da raça, a composição genética do Toy Fox Terrier de ambos os traços de Toy e Terrier deve influenciar sua personalidade e caráter. Ele deve ser um cão pequeno bem equilibrado, atlético, ágil e gracioso. Seu corpo deve ser ágil e musculoso, com um contorno suave. As características da raça incluem uma cabeça elegante e equilibrada, uma pelagem curta, brilhante e predominantemente branca e uma cauda curta e alta.

            A raça se sai bem em agilidade, obediência e jogar bola pelo ar. Por causa da disposição feliz e da mente aguçada da raça, também se destaca no trabalho de serviço. Por exemplo, um Toy Fox Terrier trabalha como cão de alerta de convulsões, e outros foram treinados como cães ouvintes para surdos.

            Todos aqueles que amam a raça dizem que há algo sobre um Toy Fox Terrier que o faz se destacar. “Eles são incrivelmente perspicazes, e eu nunca tive um cachorro que parecesse querer tanto estar comigo e fazer parte de nossas vidas. Eles são grudentos”, dizem seus donos.

Parece que esses pequenos grudentos e palhaços de circo são ótimos cães. Mas eles vão roubar o controle remoto da TV?

Por hoje é só.

HUSKY SIBERIANO PODE FALAR E O QUE ELE ESTÁ DIZENDO?

 

            Pesquise por “Husky falando” no YouTube ou TikTok e você obterá centenas, senão milhares de resultados. Os huskies siberianos são conhecidos por suas vocalizações muito comunicativas: choramingar, gritar, uivar, ganir e uma variedade de sons que se poderíamos muito bem considerar como “falar”.

Como os Huskies se comunicam?

            Os Huskies vocalizam para se comunicar com seu bando, sejam outros Huskies ou seu dono humano. O Husky está intimamente alinhado com seu ancestral lobo e, como o lobo, esta raça muito antiga é um animal de carga. Desenvolvido como um cão de trenó e destinado a trabalhar com um grande grupo de cães, os Huskies usam a comunicação vocal como meio de sobrevivência.

            Os Huskies usam e podem identificar entre diferentes padrões tonais para se comunicar e esses sons são transmitidos por longas distâncias. Um Husky pode estar chamando sua matilha se eles se perderem ou se sentirem em perigo. Chorar pode indicar que eles ou outro membro da matilha está ferido ou com problemas. E um tom diferente pode significar “acelere” ou “vamos parar por aqui”. As variações nas vocalizações transmitem seu significado. Qualquer pessoa que possua mais de um Husky sabe que eles geralmente parecem estar tendo conversas reais.

            Os cães têm um sentido de audição muito mais apurado do que os humanos e podem captar frequências três vezes mais altas do que nós. Eles também podem ouvir sons até 800 metros, ou até mais longe, então o som é a maneira mais eficiente de se comunicar.

Reagindo a sons externos

            Um Husky vai uivar junto com uma sirene, um bebê chorando, sons de alta frequência da televisão e até “cantar” junto com a música.

            De fato, o compositor e pianista Kirk Nurock compôs várias peças, incluindo “Expedition”, arranjada para um trio de jazz e Husky Siberiano. Sua peça, “Sonata para Piano e Cão” foi apresentada no Carnegie Hall e no David Letterman Show. Embora alguns Huskies nem precisem de acompanhamento musical para cantar.

            Os Huskies também podem uivar quando deixados sozinhos. Eles têm uma longa história de vida com um bando e se tornam muito apegados à sua família humana. Deixados sozinhos, seu uivo pode estar expressando ansiedade ou chamando a “matilha” para retornar.

Vocalização para expressar emoções

           Os Huskies usarão uma variedade de tons e sons para que você saiba como eles estão se sentindo. Eles vão reclamar, chorar e ganir quando não estiverem felizes com a situação. Eles podem até recorrer ao conhecido grito Husky.

            Ouvindo-o pela primeira vez, você pensaria que o cachorro estava sendo torturado. Essa vocalização intensa geralmente acontece quando um Husky não quer fazer o que está sendo dito para fazer. É a maneira Husky de argumentar de volta e deixar seus sentimentos muito claros. Adicione a isso um drama quando eles estiverem se sentindo particularmente teimosos e desafiadores, e você poderá ver uma birra de Husky completa.

Os Huskies Estão Realmente Usando Palavras?

            E quanto a todos aqueles vídeos de Huskies parecendo dizer palavras reais? Huskies são muito sensíveis às frequências e tons da fala humana e muito bons em imitar esses sons. Se um Husky ouve “eu te amo” com bastante frequência no mesmo tom de voz, ele pode muito bem responder em sons semelhantes a “eu te amo”. Sendo uma raça tão vocal, os Huskies costumam responder a um humano falando com eles respondendo de volta.

            Um artigo de Harry Miles Johnson, da Universidade Johns Hopkins, em 1912, concluiu que a fala de um cão é “a produção de sons vocais que produzem ilusão no ouvinte”. Mais de cem anos depois, a opinião científica continua a mesma: não, os cães não podem falar.

            Curiosamente, os Huskies raramente latem de verdade. Em vez disso, eles usam todas as suas várias vocalizações para se expressar. Seu Husky informará, em voz alta e com frequência, se estiver animado, entediado, desafiador, estressado ou apenas quiser conversar com você. Embora possamos não entender exatamente o que eles estão “dizendo”, geralmente temos uma boa ideia do que eles querem dizer.

Por Hoje é só. Gratidão!

CURIOSIDADES SOBRE O BULMASTIFE

    O Bulmastife é fisicamente imponente, mas incrivelmente paciente e amoroso. Conheça um pouco mais desta raça gigante e gentil.

 

Personalidade:

    Bulmastifes são gentis e afetuosos com os membros da família. Sua natureza geralmente calma e descontraída os torna bons cães para famílias com crianças razoavelmente bem-comportadas. No entanto, a atitude descontraída do Bulmastife com os membros da família provavelmente mudará quando um estranho entrar em cena. Esses cães tendem a ser bastante desconfiados de pessoas fora da família.

    Apesar de toda a sua lealdade orientada para a família, o Bulmastife não é tarefa fácil. Ele pode ser um pensador independente, o que pode tornar o treinamento um desafio. Ele também pode ser menos tolerante com os membros animais de uma família do que com seus membros humanos. Cuidado pode ser necessário se você estiver pensando em adicionar um Bulmastife ao seu "zoológico".

Vivendo com:

    Uma família com um Bulmastife será recompensada com um companheiro amoroso e leal. No entanto, apesar da natureza geralmente descontraída do cão, a supervisão é imperativa quando o cão está perto de crianças, pois o cão é tão grande que pode derrubar uma criança inadvertidamente. Socialização e treinamento são cruciais para viver com sucesso com esta raça. Ao expor o cão ao maior número possível de pessoas, lugares e situações novas, especialmente quando ele é filhote, ele pode desconfiar menos de visitantes e pessoas que não conhece. A pelagem curta faz com que suas necessidades de higiene sejam mínimas e ele perde pouco pelo.

    Se você estiver adicionando um Bulmastife à sua família, considere comprar um babador para ele, pois esses cães tendem a babar e babar bastante. Eles também são conhecidos por roncar. Como acontece com a maioria das raças muito grandes, o Bulmastife não vive tanto quanto os cães menores. A expectativa média de vida é de cerca de 8 a 10 anos.

 

1. Eles foram criados para serem cães de guarda

            O Bulmastife foi criado na Inglaterra na década de 1860, cruzando um Mastiff com um Bulldog. O objetivo era criar um cão de guarda que defendesse propriedades ricas de caçadores furtivos tentando roubar caça, como veados. O cruzamento Bulldog-Mastiff forneceu ao Bulmastife o equilíbrio perfeito entre agressividade e velocidade necessária para prender os ladrões.

      O Bulmastife é inteligente e observador; ele é totalmente confiável tanto física como mentalmente e pode avaliar rapidamente uma situação. Sua bravura e coragem e sua defesa contra intrusos são lendárias.

2. Eles não latem… ou mordem

    O Bulmastife é diferente de um cão de guarda tradicional. Ele foi treinado para não latir ou morder intrusos. Em vez disso, seu trabalho era rastrear silenciosamente e prender os caçadores sem agredi-los. Proprietários de terras não queriam que seus Bulmastifes assustassem ou ferissem os ladrões – apenas para prendê-los. Esses instintos permaneceram com o Bulmastife, pois seu papel mudou de cão de guarda para companheiro da família.

3. Eles não precisam de tanto exercício quanto você imagina

            O Bulmastife é grande e musculoso e tem um nível de energia moderado. Ele pode se contentar perfeitamente com apenas algumas caminhadas curtas por dia e não gosta de clima quente. 

4. John D. Rockefeller os trouxe para os Estados Unidos

            O rico magnata do petróleo John D. Rockefeller importou o Bulmastife para os Estados Unidos na década de 1920 para proteger sua propriedade rural em Tarrytown, em Nova York.

5. Apareceu em "Rocky: Um Lutador"

            O Bulmastife mais famoso de Hollywood não era um cão de cinema treinado, mas um amado animal de estimação da família. Sylvester Stallone adotou seu Bulmastife, Butkus quando o filhote tinha seis semanas e decidiu usá-lo em “Rocky” porque não podia pagar um cão treinado para cinema. Stallone realmente teve que vender Butkus em um ponto porque suas finanças estavam muito ruins, mas ele voltou para Butkus assim que teve o dinheiro. Enquanto implorava para recuperar seu cachorro, Stallone disse: “Este cachorro pertence ao filme”.

            Não existe ex-cachorro, então Sylvester Stallone resolveu tatuar seu fiel companheiro por cima da tatuagem de sua ex-mulher, quando estes se separaram em agosto passado, após 25 anos de casados.

6. Outras celebridades possuem Bulmastifes

            Marlon Brando, Christina Aguilera, e Bon Jovi possuem Bulmastifes. Bob Dylan tinha um Bulmastife chamado Brutus, que usava o jardim de Katharine Hepburn como banheiro pessoal quando Dylan e Hepburn moravam lado a lado. Hepburn aparentemente não se importava.

 

7. Um Bulmastife é mascote da NFL – Liga de Futebol Americano

O Cleveland Browns tem um mascote vivo – um Bulmastife chamado Swagger. Você pode vê-lo à margem durante um jogo ou “dando entrevistas” após o jogo. 

Por hoje é só. Gratidão